terça-feira, 31 de março de 2009

CAIXA ADIA IMPLANTAÇÃO DOS COMITÊS DE ACOMPANHAMENTO DO SAÚDE CAIXA

Fonte: Fenae



Entre os dias 27 e 28 de março, em Brasília, o GT Saúde da Caixa esteve reunido para debater os problemas enfrentados pelos trabalhadores da empresa na área de saúde. Composto de forma paritária, o GT Saúde reúne representantes dos empregados e representantes da direção da empresa.

Um dos pontos debatidos foi a implantação dos comitês de acompanhamento do processo com os profissionais credenciados ou descredenciados do Saúde Caixa. Apesar de já negociado com a empresa, a criação desses comitês permanece na dependência da elaboração do regimento para ser efetivada. Em negociação anterior, a Caixa havia informado que recebeu muitas sugestões de suas unidades e que precisava sistematizar essas informações para iniciar os debates sobre o regimento. Só que, até agora, a empresa não entregou essas propostas para os representantes dos empregados.

A não-criação desses comitês pela Caixa frustrou a expectativa dos empregados, de acordo com Plínio Pavão, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e membro do GT Saúde. Ele disse que os comitês ajudarão bastante para resolver as questões de credenciamento e outros problemas enfrentados pelos usuários do Saúde Caixa.

A negociação feita até aqui prevê que seja criado um comitê para cada Gipes (área de pessoal descentralizada das regiões), formado por cinco empregados indicados pelas entidades sindicais e seus respectivos suplentes, além de empregados indicados pela empresa. Entre os indicados pelos sindicatos, será observado o critério de um aposentado, no mínimo, e de um empregado da ativa para compor o comitê, tanto entre os efetivos quanto entre os suplentes. Caberá a esses representantes ter acesso aos processos de credenciamento do Saúde Caixa, com o compromisso de resguardar eventuais informações sigilosas. As entidades sindicais farão suas indicações tão logo a implantação dos comitês seja efetivada pela Caixa.

Normativos de saúde
Na reunião do GT Saúde a questão do normativo FR 052, que trata de acidentes de trabalho, também esteve em pauta. Essa norma foi negociada com a Caixa entre os anos de 2003 e 2004, e implantada em 2004. Até agora, no entanto, a Caixa fez alterações unilaterais no texto, contrariando entendimento existente entre as partes, de que todo normativo objeto de negociação não poderá ser alterado sem consulta aos trabalhadores.

Um dos pontos alterados pela Caixa diz respeito à obrigatoriedade da emissão da Comunicação por Acidente de Trabalho (CAT), em caso de suspeita de doença do trabalho. Essa obrigatoriedade foi eliminada pela empresa. Devido a mudanças na lei, pontos como a criação do Nexo Técnico Epidemiológico também foram modificados. Plínio esclarece que esse tipo de alteração precisa ser feito, "mas a formulação dada pela Caixa não contempla o entendimento dos trabalhadores a respeito da lei, daí a negociação ser indispensável".

Na reunião, o debate a respeito das alterações no normativo não foi conclusivo. O acerto firmado foi o de que os bancários vão fazer formulações de acordo com o seu entendimento para os pontos alterados, encaminhando-as posteriormente para a Caixa para dar continuidade ao processo de negociação.

GT Saúde: nova reunião
Uma nova reunião do GT Saúde ficou agendada para os dias 27 e 28 de maio. Na ocasião, além das alterações na RH 052, serão discutidas mudanças em diversas outras normas: RH 025 (licença comum), RH 003 (PCMSO), RH 101 (procedimento em caso de afastamento), RH 022 (bancários reivindicam a manutenção do cargo em comissão quando um empregado for afastado por doença e RH 030 (Cipa), entre outros normativos.

Na próxima reunião também serão debatidos assuntos relativos ao custeio do Saúde Caixa. Essa revisão já estava prevista na negociação para a criação do plano, realizada em 2003, mas o chamado contingenciamento, período de dois anos em que o Saúde Caixa ficou sem processamento por falta de contratação de empresa, inviabilizou esse debate. Sobre o assunto, a opinião de Plínio Pavão é a seguinte: "A Caixa ficou sem sistema durante dois anos e, sem os números reais, não era possível fazer a avaliação. Esperamos, agora, propor alterações que melhorem o desempenho do plano, pois, segundo a Caixa, o processo deverá ser regularizado até 30 de junho".

quinta-feira, 26 de março de 2009

Tese da Oposição Bancária ao 25º CONECEF relacionada ao Saúde Caixa e Assédio Moral e ralação do movimento sindical com esses temas

Publico aqui a parte da tese do MNOB-Movimento Nacional de Oposição Bancária/CONLUTAS, relacionada ao tema Saúde Caixa e Assédio Moral na Caixa e a política entreguista dos que compõem a maioria no Movimento sindical em relação a esses temas tão caros aos empregados.
Veja a tese na íntegra no blog http://oposicaobancariamogi.blogspot.com, clicando no título desta matéria.A tese dos grupos ligados à CUT não foram disponibilizada em nenhum meio de comunicação deles, mas serão publicadas aqui, tão logo eles o façam.
É muito provável, como de costume nos anos anteriores, que a tese deles seja distribuída apenas aos participantes do CONECEF.


Saúde e Condições de Trabalho

Este é um tema que se divide em duas questões: O Plano de Saúde e a saúde dos empregados.

O Plano de Saúde tem ficado cada dia mais caro e muitos descredenciamentos causados pelos atrasos no pagamento e baixos valores de remuneração.

A Caixa restringiu muito sua participação no Plano de Saúde e está jogando o custo do Plano, cada vez mais, sobre as costas dos empregados. É preciso mudar isso imediatamente.

A negociação e implantação do Saúde Caixa, não foi debatida em assembléias, nem foi elaborada pelo conjunto dos empregados. Uma Comissão nomeada pela Contraf/CUT fechou acordo com a Caixa e implantaram esse Plano.

Agora, precisamos retomar esse debate e fazer uma ampla discussão na base de como reverter essa situação do Saúde Caixa, cobrando da Caixa sua responsabilidade para com a saúde dos empregados. A proposta do MNOB é que a Caixa pague integralmente os custos do Plano destinando um valor ilimitado de recursos, pois nossa saúde não tem preço.

Quanto à saúde dos empregados temos que debater duas coisas que estão interligadas: A pressão da administração e a falta de recursos para o desenvolvimento do trabalho.
A combinação de uma política de metas, com pressões que chegam ao assédio moral, com a situação de falta de empregados e de equipamentos e instalações adequadas, está levando muitos empregados a adoecerem.

Nossa reivindicação tem que ser pelo fim das metas e pela contratação de mais empregados, aquisição de equipamentos melhores e abertura de mais unidades com amplos espaços para atendimento aos clientes.

No ultimo acordo coletivo foi acertado a contratação de mais empregados e a Caixa não cumpriu o Acordo. A Contraf/CUT não reagiu a isso, não foi à justiça exigir o cumprimento do Acordo.

Esta postura passiva da Contraf/CUT demonstra um servilismo inaceitável. O movimento sindical não pode ficar de joelhos para a Caixa, principalmente quando estamos sob um governo de origem operaria/sindical.

Se a Caixa não cumprir o Acordo, o movimento sindical tem de mobilizar imediatamente a categoria para cobrar isso. A mobilização não pode ficar restrita á Setembro.

Assédio Moral e Saúde Caixa

A Caixa não é uma empresa privada e seu objetivo não é o lucro. Para fazer o social, muitas vezes é preciso abrir mão de se obter lucro.

A venda de produtos e outras atividades com critérios de produção, que geram as metas, têm como único objetivo obter lucro.

Mas, para atingir as metas, a administração implanta uma política igual ao dos bancos privados, que vai desde um estimulo com remuneração até a pressão com transferências, descomissionamentos, etc.

Essa pressão exerce um mal estar nos locais de trabalho, pois muitos gerentes são despreparados para lidar com isso e acabam subjugando os empregados e realizando um assédio para que a unidade atinja as metas.

Isto é uma das maiores causas de problemas de saúde na categoria.

A Caixa tenta dissimular essa situação com suas políticas de “Clima Organizacional” e “Comitê de Valorização e Reconhecimento” para disfarçar a situação grave que se vive nas unidades da Caixa.

É preciso uma ação enérgica do movimento sindical para acabar com essa política das metas. Isso deve ser desde um boicote organizado nacionalmente, até ações judiciais contra a Caixa e aos administradores que pratiquem o assédio contra os empregados.

sábado, 21 de março de 2009

Hoje temos 6.698 adesões

Estamos hoje com 6898 assinaturas no abaixo assinado contra os aumentos abusivos e a falta de qualidade do Saúde Caixa. Esse número refere-se às assinaturas feitas por três maneiras: na pagina do abaixo assinado na internet www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/842 temos 1.059 colegas que já assinaram; por mensagem de mail temos 5.422 adesões e por malote chegaram 217 assinaturas.Vamos continuar divulgando o abaixo assinado aos nossos colegas.

quarta-feira, 18 de março de 2009

6.688 adesões

6.688 colegas já assinaram o abaixo assinado até o presente momento.

Vamos continuar divulgando aos colegas que ainda não tenham assinado.

Penso em entregar aos setores competentes no dia 7 de abril, por ser o "dia mundial da saúde", uma data simbólica.

Quem tiver outras sugestões podem enviar na parte destinada abaixo a comentários desta postagem.

domingo, 15 de março de 2009

Já somos 6.681 assinantes

Olá!

Obrigado por assinar a petição para apoiar a exigência por melhorias no plano de saúde Saúde Caixa. Quem ainda não assinou, assine. Vamos entregar esta petição para a GESAD, para o Conselho dos Usuários do Saúde Caixa e à ANS, para conhecimento desta. Se conseguirmos um grande número de assinaturas, haverá um forte argumento para conquistarmos as melhorias tão necessárias. Portanto ajude a divulgar esta campanha, encaminhe o endereço abaixo para seus colegas da Caixa:

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/842

Nós precisamos de um grande número de apoiadores do Brasil todo, ativos e aposentados da Caixa Econômica Federal para que os colegas que estão propondo esta petição saibam que os empregados da Caixa os apóiam nesta petição difícil porém essencial.

Obrigado por se mobilizar!